quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Querido diário...

Tudo o que eu menos queria vai acabar por acontecer. Transformar esse blog num diário virtual, onde eu registro tudo o que aconteceu no meu dia e blá blá blá. Tentei evitar isso ao máximo, mas senti necessidade de registrar tudo em algum lugar. E nada mais prático do que um blog, certo? Ninguém vai ler isso aqui afinal. Assim espero, pelo menos.
A começar pela hora de acordar. Nunca foi tão difícil para mim abrir os olhos. Sei que todos os dias eu repito isso, mas parece que quanto mais (ou menos) eu durmo à noite, com mais sono eu fico. E isso gera stress durante o resto do dia, pode apostar. Não que eu seja uma pessoa super estressada nem nada, eu tento me conter. De qualquer forma... Tomei um banho rápido, coloquei a primeira roupa que vi, calcei meu tênis e fui comer alguma coisa. Coisa pouca, como sempre... Adimito ser um tanto quanto escrava dessa estética de que "gordinhas não têm vez". Não que eu me importe com o que os outros pensem sobre mim nem nada - porque eu realmente não me importo - mas é como se eu estivesse insatisfeita comigo mesma. Todo mundo tem defeitos afinal.
A partir daí começa a triste rotina. Nem tão triste assim, foi só modo de falar. Tive meus compromissos acadêmicos - mais pautas a fazer. Será que a professora não cansa? - e finalmente voltei para casa. E lá a mesma rotina de sempre: chamei alto minha mãe, para avisar que cheguei, e entreguei à minha cama minha mochila. Troquei de roupa como se já fosse final de semana e corri para aquilo que preenche minhas tardes - fora estudos. Meu computador. E nessa onda de passar mais tempo conversando pela internet do que pessoalmente foi que eu caí na real sobre o verdadeiro sentido de me "comunicar". Eu estudo sobre isso, certo? Deveria estudar pelo menos, mas isso não vem ao caso agora.
Até onde vai o que chamamos de virtual? Uma vez, uma professora minha disse que não existe essa separação tremenda que todo mundo insiste em fazer de 'virtual' para 'real'. Tudo é real. Se eu converso com alguém que mora longe, eu não converso de mentirinha. Se eu me aproximo de pessoas pela internet, pessoas que eu até então não sabia nem o sobrenome, e, de repente, torna-se confidente, não é de mentirinha. Virtual e Real andam de mãos dadas. E depois daquela aula eu passei a encarar as coisas um tanto quanto diferente. Nem pior, nem melhor. Diferente, apenas. E creio que isso tenha feito tal diferença ao ponto de fazer com que eu enxergasse certas coisas por outro ângulo.
Sou muito nova ainda pra dizer que "vivi muito", mas alguma experiência dessa vida eu já tenho. E nesse meio me dei conta de quanta coisa eu perdi por ignorar o fato de que o virtual era tão real quanto NÃO parece. E, de de certa forma, é mesmo. Mas esse também é um assunto pra outra hora.

Acho que escrevi demais. Isso aqui tá quase um livro.
Chega de baboseiras rotineiras por hoje. Tudo o que eu queria se resume em: sossego. Só precisava de um bom livro, chocolate quente, um filme que me arranque risadas involuntárias, meu edredon - e uma boa companhia para dividí-lo, música calma, receber um "boa noite" ao pé do ouvido e dormir... Dormir e só acordar quando o ano letivo tivesse acabado.

4 comentários:

Anônimo disse...

Eu li! HA!
Bixo ... eu nem falo nada sobre esse " real - virtual " HAOIEHAOIHEIAOHE
mas você não é a única que queria acordar só no final do ano letivo. ._.

more one marketing's game. disse...

que mané café quente, vai tomar café!
aheuahehaueioaheiuahe

(L)

Anônimo disse...

é. você não é a única que se sente assim. disso, tenha certeza.

Pri Rosa disse...

muito real o teu post.... mesmo estando num mundo "virtual".

;)