sábado, 30 de maio de 2009

Doce solidão


Sinto falta daquilo que não me pertence mais. Daquilo que, de fato, nunca me pertenceu ao certo. O que me resta compreender é por que sentir tanta falta do que nunca me coube pertencer?
tudo fica mais distante a cada dia, e eu só consigo enxergar o...

Não. Eu não enxergo mais nada.
Uma angústia constante, uma procura incessante... Como se fosse fácil apagar da memória as aflições.

Um machucado, cicatrizado. Mas que, vez ou outra, esbarra em algo que arranha, tira a casquinha. E dói de novo. A dor do superado volta, e o vazio só aumenta. Quando se vê, está sozinho. Isolado. De tudo e todos. Estar invisível à própria existência.
Arrebatar. Fugir do medo de que tudo volte, mais uma vez, e o escuro só aumenta. E o coração ermo fica. No âmbito de querer voltar, tropeça. A exaustão toma conta.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Horizonte distante


Eu tento enxergar além de tudo isso, tento.
Num ato falho.
O que existe além do horizonte?
Lugar bonito e tranquilo é utopia de viajante.

Quero ir além. Além das linhas imaginárias, além dos limites imaginários...

além de mim.