Ela estava lá, sentada sob à sombra da maior árvore que encontrara, pensando no que havia feito de tão errado assim. Lembrou de cada poeira, mas o porquê era difícil de ser decifrado.
A impaciência estava evidente pelo tremer de suas pernas cruzadas e o estalar de dedos. Olhava seu relógio de pulso de minuto a minuto. E a cada brisa leve que passava por ali, um arrepio subia por sua coluna. Seria a presença dele? Ou a vontade de tê-lo por perto, presente, a fazia sentir e iludir?
Tirou da bolsa um pequeno álbum de fotos antigas. Entre uma seleção de fotos juntos e separados, seja em casa ou na praia, a sensação de perda não deixava por menos. Tantos foram as brigas escandalosas e os erros imperdoáveis; tantos os sorrisos envergonhados e as reconciliações. A essência nunca faltava ali. Mas a dor estava fincada, ao fundo, e parecia não ter deixado nada para trás. A saudade era maior do que a satisfação e a dor a corrompia.
- É inacreditável.
Sentiu uma lágrima rolar pelo seu rosto quente. Entre as fotos encontrou uma carta antiga, de papel amarelado graças ao tempo guardado. As palavras mais doces e sinceras que ela já lera, de fato.
- "Não hesitei um segundo ao perceber que era você".
Ela lia, re-lia, e as lágrimas caiam aos montes. E toda declaração era pouca para a intensidade do olhar e do sorriso no qual se baseava os sonhos dela. As semelhanças entre os desejos dela e as frustrações dele eram incomuns aos outros; eles se completavam.
Enquanto ela estivesse disposta, enquanto amasse, o esperaria. Mesmo não sabendo quando voltaria ou se. O desejo era maior que o descaso.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
E aquela? Quem é?
Mariana Nascimento Costa. Ou só Mariana mesmo. Dizem que nasci em Vitória, capital do Espírito Santo. Pelo menos é o que consta em minha certidão de nascimento. No auge de meus dezoito anos busco ampliar meus conhecimentos... Costumam chamar isso de curiosidade. Talvez esse seja o fato principal pela minha escolha, ou não.
Acredito em destino e, ao mesmo tempo, que a vida é o que você faz dela. Tento parecer o mais otimista possível quanto meus interesses profissionais. Admito ainda ter sonhos. Qual seria a graça de viver sem eles, afinal? Conquistas se dão através de objetivos traçados e, assim, espero alcança-los.
Minha certeza é a incerteza do que quero. Sei que quero encontrar a Felicidade que todos procuram, se é que isso existe de verdade. Só sabe mesmo quem corre atrás, e creio estar no caminho certo. Talvez essa seja mais uma incerteza, ou não.
Quero não ter apenas o diferencial, mas fazer a diferença. Admiro o vulgo “quarto poder”; persuasão é o truque essencial para um bom mediador da informação. Seja em qualquer instrumento ou meio de comunicação, o importante é ministrar da melhor forma possível o conhecimento e assim passa-lo adiante, sem devaneios.
Acredito em destino e, ao mesmo tempo, que a vida é o que você faz dela. Tento parecer o mais otimista possível quanto meus interesses profissionais. Admito ainda ter sonhos. Qual seria a graça de viver sem eles, afinal? Conquistas se dão através de objetivos traçados e, assim, espero alcança-los.
Minha certeza é a incerteza do que quero. Sei que quero encontrar a Felicidade que todos procuram, se é que isso existe de verdade. Só sabe mesmo quem corre atrás, e creio estar no caminho certo. Talvez essa seja mais uma incerteza, ou não.
Quero não ter apenas o diferencial, mas fazer a diferença. Admiro o vulgo “quarto poder”; persuasão é o truque essencial para um bom mediador da informação. Seja em qualquer instrumento ou meio de comunicação, o importante é ministrar da melhor forma possível o conhecimento e assim passa-lo adiante, sem devaneios.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Mesmo que nada
E de tanto olhar, enxerguei o mal que não havia.
Procurei então relaxar, num ato falho. Buscava, então, sabedoria suficiente para perceber quão mal faria se voltasse atrás.
Mal a quem, afinal? Não importa, desde que o faça bem... ou mal.
Hipócrita, talvez, pensar em não pensar o injusto, desejar não desejar o insulto, sonhar em não sonhar o impuro.
Que mal há nisso? Desde que não seja tão mau assim... que seja.
Seja.
Procurei então relaxar, num ato falho. Buscava, então, sabedoria suficiente para perceber quão mal faria se voltasse atrás.
Mal a quem, afinal? Não importa, desde que o faça bem... ou mal.
Hipócrita, talvez, pensar em não pensar o injusto, desejar não desejar o insulto, sonhar em não sonhar o impuro.
Que mal há nisso? Desde que não seja tão mau assim... que seja.
Seja.
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