Eu acordei. Cocei os olhos, num espreguiço inacabável - típico de sentir cada vértebra se endireitar.
Um novo dia. Poderia ser um dia qualquer, sim, mas eu escolhi não ser.
Acordei. Finalmente acordei! Com um brilho na alma e uma vontade louca de fazer diferente. O hoje... só o hoje. O amanhã ainda não importa e o ontem... bom, o ontem é outra história. O ontem ficou na história. E o hoje...
Quero um presente melhor. Sem muitos enfeites, sem muitos devaneios, sem rabisco, rascunhos, resenhas.
Quero tudo o que tenho direito! E por direito quero tudo hoje. Pássaros cantando, risadas, cheiro de café.
Um novo dia. E que não se fale em fazer de novo, não. Quero de uma vez por todas chegar ao fim do dia e respirar fundo. Tão fundo que possa permitir o espreguiçar de um novo dia.