terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Quando há coragem

É incrível a maneira como me faz tão bem com tão pouco. Cada sorriso e brilho no olhar me empetece a alma e vivo como num sonho, tão real que me dói a consciência, com medo de acordar. Um alívio imediato me invade o peito ao sentir que toda reciprocidade tem, por fim, uma certa dose de lástima sina envolvida pela magia do querer e estar bem, apenas por estar e por fazer bem. O coração desritmado pelo medo de perder-se.

Um pedido à última estrela-cadente, que não tentou abster-se de cumprir com seu dever e doou-se em pleno desejo de sua sina. Trouxe-me o que eu nem acreditava mais... O que não mais carecia fé de minha parte. Trouxe após a chuva o sol, o frio de não estar, o calor quando se aproxima... A fé na vida, a vontade do abraço, a ternura da coragem em se entregar, o selar dos lábios, a mistura de respirações que faz a poesia pairar sob um céu estrelado, a dança, a canção...

e o medo de perder-se um do outro, quando só existe um.

4 comentários:

Anônimo disse...

Aah, o amor. *-*

Eder Benevides. disse...

Que lindo mari ^^
Muito bonito mesmo!

Walter Andrade, disse...

TODA FRUFRUZINHA, COISA LINDA DO IRMÃO KKKK

TE AMOW

Giuliano M. disse...

Nao sei se tem a ver com coragem...

Hoje as coisas fazem menos sentido. Antes, um abraço, um gesto ou um sorriso eram o combustivel da minha vida. Hoje, são quase nada.